A contaminação em óleos hidráulicos e lubrificantes

Entenda as principais causas e consequências e conheça também as soluções oferecidas pelo GHT para evitar esse problema

Estudos mostram que 82% das falhas mecânicas em sistemas hidráulicos ocorrem por contaminação do óleo. O excesso de contaminação pode causar perda de produção por paradas das máquinas, custos elevados em reposição de componentes, troca frequente do fluido hidráulico, aumento dos custos de manutenção geral, além de custos no descarte do fluido. Isso porque os contaminantes bloqueiam os orifícios, desgastam os componentes, formam ferrugem ou outras oxidações, formam componentes químicos e contaminantes biológicos, interferindo em suas principais funções que são: atuar como um meio de transmissão de energia, lubrificar as partes móveis internas dos componentes hidráulicos, atuar como um meio trocador de calor e preencher a folga dos componentes hidráulicos.

A contaminação do óleo pode ser por partículas, por água e por ar. A contaminação por partículas pode ocorrer durante o processo de manufatura e montagem, por adição de novo fluido, por inserção externa ou ainda gerada internamente durante a operação. A contaminação por água acontece quando a vedação do atuador está desgastada, quando há vazamentos na abertura do reservatório, por condensação da umidade do ar ou por vazamento no trocador de calor. Já a contaminação por ar se dá por vazamento no sistema, aeração da bomba ou turbulência do fluido no reservatório.

A contaminação dos lubrificantes é uma das situações mais críticas no processo de lubrificação de máquinas e equipamentos. Independente do tipo de lubrificante, se óleo ou graxa, temos algumas situações onde essa contaminação pode ocorrer. Assim como nos fluidos hidráulicos, pode se dar por agentes como água, poeira, partículas do sistema, degradação do lubrificante, umidade, materiais de limpeza como solventes e outros mais. Ela pode ocorrer no armazenamento quando o lugar não é bem arejado, seco ou o modo de acondicionamento não é adequado; na lubrificação manual quando não são usados recipientes adequados e limpos ou não se limpam as áreas a serem lubrificadas; na própria máquina ou equipamento, quando há desgaste no sistema ou desgaste no lubrificante.

“É sabido que mantendo o óleo dentro de certos padrões de limpeza, o motor terá sua vida estendida de 2 a 3 vezes e que ao manter o óleo limpo e seco, a vida dos componentes críticos sujeitos a desgastes em equipamentos de rotação e hidráulica também pode ser aumentada de forma significativa, minimizando o tempo de paradas. Por isso, o GHT foi buscar soluções seguras e tecnológicas no tratamento de óleos e lubrificantes e em dezembro do ano passado, firmou uma parceria com a Analub, fabricante de equipamentos de purificação de lubrificantes”, conta Plínio Panza, gerente do GHT Sistemas.

“Hoje o GHT é revendedor exclusivo de sistemas da Analub para segmento de mineração e presta todo o atendimento em campo, trativas técnicas e comerciais e conta com uma equipe de instalação com profissionais qualificados”, explica Panza.

Conheça algumas das soluções diferenciadas oferecidas para cada tipo de purificação de lubrificantes:

OPA – Otimizador da Performance de Abastecimento – O OPA é resultado da aplicação de conceitos inovadores e engenharia moderna. Ele conta com um sistema de múltiplos filtros, uma forma peculiar de instalação no tanque de armazenamento de Diesel e uma altíssima vazão (de 200 a 3.000 Lpm). O OPA é o único do mercado a inibir a formação de borras sem adição de produtos químicos e garante a descontaminação contínua do óleo diesel e a limpeza do tanque de armazenamento.

OPL – Otimizador da Performance do Lubrificante – foram desenvolvidos longos estudos e pesquisas com motores de caminhões fora de estrada de mineradora (ambiente altamente agressivo), e a partir daí, concebido o OPL. Com o OPL, a vazão de óleo pode ser grandemente reduzida, permitindo assim um poro muito menor, mantendo um diferencial de pressão normal. O resultado é um óleo muito mais limpo retornando para o cárter. Fuligem em suspensão e insolúveis polares menores, que não eram controlados pelo filtro normal, agora podem ser retirados do sistema. Como consequência, teremos menor taxa de geração de desgaste, menor consumo de óleo, maior eficiência de combustão e maior durabilidade do óleo.

SDOTV – Termo Vácuo e SPOTV – Turbo Vácuo – Sistemas de Desitratação do Óleo – O Sistema de Desidratação de Óleo – SDOTV foi projetado para remover 100% da água livre e água emulsificada, ar e gases livres, e 90% da água dissolvida, ar, e gases dissolvidos do óleo derivado de petróleo e fluídos sintéticos, além de remover particulados sólidos. O SPOTV contempla toda a tecnologia do SDOTV, incluindo opcionais, e ainda conta com o módulo de remoção de água livre em grandes quantidades e contaminação sólida de até 10%, garantindo o retorno do seu óleo ao processo, preservando todas as suas características. É muito rápido tanto na remoção de água e gases quanto na remoção de sólidos e borras.

UPT – Unidade de Filtragem de Lubrificantes Tripla – Equipamento de alta performance destinado à descontaminação de lubrificantes, de arquitetura única. Foi concebido para operar com a mais expressiva gama de viscosidades, sem a necessidade de aquecimento. Seu peso reduzido aliado ao sistema modular (filtro e bomba separados) ou de base única, propiciam fácil mobilização/utilização em qualquer ambiente fabril, mesmo nos mais restritos, a exemplo dos porões de siderúrgicas.

Os consultores do GHT Sistemas estão aptos a esclarecer quaisquer dúvidas e sua equipe técnica irá ajudar os clientes na escolha da melhor solução para purificação de lubrificantes.

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